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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, surpreendeu o país ao anunciar, neste domingo (1º/12), o perdão presidencial a seu filho, Hunter Biden, livrando-o de condenações por evasão fiscal e posse ilegal de arma de fogo. A decisão, que reacendeu debates sobre ética e uso do poder político, livra Hunter de possíveis penas que poderiam somar mais de 40 anos de prisão.
UMA DECISÃO CONTROVERSA
Hunter Biden havia admitido culpa em ambos os casos: a evasão fiscal, por não pagamento de impostos, e a posse ilegal de arma, ao mentir sobre seu uso de drogas durante a aquisição de um revólver. Apesar disso, o presidente justificou o perdão em um comunicado oficial:
“Nenhuma pessoa sensata que analise os fatos dos casos contra Hunter pode chegar a qualquer conclusão que não seja a de que Hunter foi escolhido apenas porque é meu filho, e isso está errado.”
Biden argumentou que as acusações contra seu filho foram politicamente motivadas, declarando ainda:
“Acredito no sistema judicial, mas também acredito que a política infectou este processo e levou a um erro judicial.”
A decisão contraria promessas anteriores do presidente de que não interferiria nos processos legais envolvendo Hunter, sendo considerada por críticos um claro abuso de poder e favorecimento familiar.
O QUE ESTAVA EM JOGO
Os crimes confessados por Hunter Biden trazem à tona questões graves. A evasão fiscal é um crime federal que poderia render uma pena de até 17 anos de prisão, enquanto a posse ilegal de arma, agravada pela mentira no momento da compra, previa até 25 anos.
Com informações de Estadão.
Conteúdo produzido com auxílio de IA.