Foto: REUTERS/Sofiia Gatilova
Em uma decisão que promete aquecer ainda mais os ânimos na guerra entre Rússia e Ucrânia, a Alemanha anunciou nesta segunda-feira (18) o envio de 4 mil drones de ataque controlados por inteligência artificial para reforçar o exército ucraniano. A novidade veio poucos dias depois de o presidente Volodymyr Zelensky criticar o chanceler Olaf Scholz por manter contato com Vladimir Putin, em aparente desacordo com a estratégia europeia de isolamento do líder russo.
“Um grande passo para os ucranianos”
O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, celebrou a entrega dos drones, batizados de “Mini-Taurus”, como um marco para o exército ucraniano: “Isso marca um grande passo para os ucranianos, porque eles são controlados por IA e podem desabilitar as defesas eletrônicas inimigas.” Segundo Pistorius, os equipamentos têm capacidade de atingir alvos de alta prioridade a até 40 quilômetros de distância, incluindo postos de comando e centros logísticos.
Fabricados pela empresa alemã Helsing, os drones representam a aposta mais avançada da Alemanha no conflito. Apesar disso, o país continua resistente a enviar mísseis de cruzeiro Taurus, algo que Kiev vinha pressionando nas últimas semanas.
Zelensky e Scholz: tensão em alta
A relação entre Ucrânia e Alemanha vive um momento delicado. Zelensky criticou duramente Scholz por manter uma ligação com Putin, vista como uma traição ao esforço dos líderes europeus para isolar o Kremlin. Apesar disso, o envio dos drones pode ser visto como um gesto para restaurar a confiança entre os países.
No entanto, a entrega ainda não tem data definida. Um porta-voz do Ministério da Defesa alemão afirmou que o pacote de drones “está atualmente em preparação”. Enquanto isso, os Estados Unidos já deram sinal verde para que a Ucrânia utilize mísseis fabricados em solo americano para atingir alvos no interior da Rússia, aumentando a pressão sobre Moscou.
Com informações de CNN Brasil.
Conteúdo produzido com o auxílio de IA.