Foto: Agência Brasil
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) negou, nesta semana, o pedido da multinacional Paper Excellence para reverter a decisão que suspendeu seus direitos políticos como acionista minoritária na Eldorado Brasil Celulose. A decisão mantém a empresa indonésia fora das deliberações da companhia brasileira, ampliando uma disputa acirrada no mercado de celulose.
A Eldorado acusa a Paper Excellence de usar sua posição de acionista minoritária — com 49,41% de participação desde 2017 — para prejudicar a própria companhia. Entre as denúncias estão a obstrução de financiamentos, bloqueio de investimentos e supostas práticas para restringir a oferta de celulose, o que elevaria os preços no mercado.
NOVO CAPÍTULO DO EMBATE
O conselheiro do Cade, Victor Oliveira Fernandes, foi quem analisou o recurso da Paper Excellence contra a suspensão de seus direitos. O resultado? Decisão mantida! Nem mesmo a assembleia de acionistas realizada na última terça-feira (26/11) contou com a participação da multinacional.
A Eldorado, controlada pelo grupo J&F Investimentos, reforça que a Paper Excellence também estaria acessando informações estratégicas da companhia para beneficiar seus próprios planos, como a construção de uma fábrica no Mato Grosso do Sul ou em Minas Gerais.
O QUE ESTÁ EM JOGO?
A briga entre Eldorado e Paper Excellence expõe os desafios do setor de celulose e o papel crucial do Cade, órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável por garantir a livre concorrência no país.
O caso mostra a força das empresas nacionais frente ao expansionismo estrangeiro. Como fica o mercado com essa disputa? Será que o Cade está conseguindo blindar o Brasil de práticas que podem comprometer a soberania industrial?
Com informações de Metrópoles.
Conteúdo produzido com auxílio de IA.