Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles
Em mais um capítulo polêmico da política econômica do governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira (27) um pacote de medidas que promete mexer com os militares e servidores públicos. Durante pronunciamento em cadeia nacional, transmitido às 20h30, Haddad confirmou a criação de um limite de idade mínima para aposentadoria dos militares e a imposição de restrições à transferência de pensões.
As mudanças, segundo o ministro, são parte de um esforço para promover o equilíbrio fiscal. “As medidas também combatem privilégios incompatíveis com o princípio da igualdade. Vamos corrigir excessos e garantir que todos os agentes públicos estejam sujeitos ao teto constitucional. Juntos com o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, aprimoramos as regras do orçamento”, declarou Haddad, reforçando a necessidade de ajuste nas contas públicas.
Além disso, o governo prevê a tributação de lucros e dividendos acima de R$ 50 mil, uma medida que já vinha sendo discutida há meses. O objetivo é alcançar uma redução de gastos de cerca de R$ 70 bilhões em dois anos, de acordo com o ministro.
Outro ponto destacado foi a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, uma das principais promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Contudo, críticos apontam que essa isenção contrasta com o impacto das medidas nos benefícios dos militares e servidores, aumentando a tensão entre o governo e setores estratégicos do funcionalismo público.
As ações vêm sendo justificadas como necessárias para garantir um sistema mais justo e sustentável, mas geram reações entre aqueles que as interpretam como um ataque direto a segmentos fundamentais da sociedade, como os militares.
Com informações de Metrópoles
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