Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil,
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira (27/11), em rede nacional, a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Cerca de 36 milhões de brasileiros serão beneficiados, mas, como diz o velho ditado, “nada vem de graça”. A novidade vem acompanhada de uma taxação inédita sobre lucros e dividendos acima de R$ 50 mil.
Haddad justificou que a taxação de lucros e dividendos é essencial para “equilibrar as contas públicas” e impedir impactos fiscais negativos. “A nova medida não trará impacto fiscal, ou seja, não aumentará os gastos do governo,” garantiu o ministro.
BENEFÍCIOS À CLASSE MÉDIA?
O discurso de Haddad é recheado de promessas. Ele afirma que o foco é a classe média e a redução das desigualdades. “Reafirmamos nosso compromisso com as famílias brasileiras, proteger o emprego, aumentar o poder de compra e assegurar o crescimento sustentável da economia,” declarou.
Além disso, o ministro enfatizou a importância da mudança para o fortalecimento do pequeno negócio e do comércio local: “É o Brasil justo, com menos imposto e mais dinheiro no bolso para investir no pequeno negócio, impulsionar o comércio local e ajudar sua cidade a crescer.”
O OUTRO LADO DA MOEDA
Porém, o discurso não esconde o desafio que essa compensação fiscal impõe ao setor produtivo. A taxação de dividendos pode afetar diretamente empresários e investidores, que já enfrentam dificuldades em um cenário econômico incerto.
Ao proteger um grupo, o governo pode criar pressão em outro. Afinal, quem pagará a conta de verdade? Enquanto isso, Haddad busca apresentar a medida como um equilíbrio entre justiça social e arrecadação, mas o impacto real ainda depende de sua execução prática.
Com informações de Hora Brasília.
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