Foto: EFE/ André Coelho
Em um pronunciamento firme nesta quarta-feira (27), a Marinha do Brasil desmentiu alegações de que teria mobilizado tanques militares em um suposto plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A acusação surgiu após informações divulgadas no inquérito da Polícia Federal (PF), apontando o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, como envolvido em um possível esquema.
De maneira categórica, a instituição afirmou: “Em nenhum momento houve ordem, planejamento ou mobilização de veículos blindados para a execução de ações que tentassem abolir o Estado Democrático de Direito”.
COMPROMISSO COM A LEI
A Marinha reiterou que seus recursos, incluindo meios navais, aeronavais e tropas de fuzileiros, são permanentemente mantidos em prontidão para fins legítimos e jamais desviados para propósitos antidemocráticos. “A Marinha do Brasil, instituição nacional, permanente e regular, assegura que seus atos são pautados pela rigorosa observância da legislação, valores éticos e transparência”, garantiu o órgão.
Ainda no comunicado, a instituição deixou claro que permanece à disposição das autoridades para esclarecer qualquer dúvida sobre o caso, reafirmando seu compromisso com a justiça.
TRECHOS DO INQUÉRITO DA PF
A narrativa ganhou força após a quebra de sigilo do inquérito, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Em mensagens extraídas do material, um contato identificado como “Riva” elogia o almirante Garnier, chamando-o de “patriota”.
“O Alte [Almirante] Garnier é PATRIOTA. Tinham tanques no Arsenal pronto”, diz a mensagem. Outro interlocutor respondeu: “Para mim, o 01 [Jair Bolsonaro] tinha que ter rompido com a MB [Marinha], que o EB [Exército] e a FAB [Aeronáutica] iriam atrás”.
Apesar dessas mensagens, a Marinha reforça que suas ações sempre se guiaram pela Constituição e pelos valores da República.
Com informações de Pleno.News.
Conteúdo produzido com auxílio de IA.
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