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O Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) não poupou esforços ao protocolar, nesta quarta-feira (27), um pedido de inelegibilidade contra o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e pela cassação da chapa de Sandro Mabel (União Brasil), eleito prefeito de Goiânia nas disputas de 2023. Ambos são alvos de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que apura suposto abuso de poder político, tendo como palco os eventos realizados no Palácio das Esmeraldas, sede do governo goiano.
De acordo com o MP Eleitoral, eventos como o jantar de 7 de outubro – onde Caiado, Mabel e 26 vereadores eleitos estiveram presentes – configuram, no mínimo, uso indevido de recursos públicos para fins eleitorais. Esses eventos, amplamente divulgados nas redes sociais, comprometem a legitimidade do pleito, deixando claro que o espaço público foi utilizado para impulsionar interesses políticos, o que é expressamente proibido pela legislação eleitoral.
A Ação foi movida por uma coligação formada pelos partidos PL e Novo, além do candidato derrotado Fred Rodrigues (PL). O MP aponta que o governador, ao usar o Palácio das Esmeraldas como plataforma para promover candidatos e buscar apoio político, usou materiais e serviços pagos pelo governo estadual, o que caracteriza uma grave violação da lei. “A gravidade das práticas comprometeu a normalidade e a legitimidade do pleito”, afirmou o Ministério Público.
Com a análise do caso em andamento pela Justiça Eleitoral, a situação pode trazer enormes implicações tanto para a administração de Caiado quanto para a gestão de Mabel na capital goiana, caso a acusação seja aceita.
Com informações de HoraBrasilia.
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