Foto: Facebook/Padre
A cruzada contra o padre José Eduardo ganhou um novo capítulo, mas, ao que tudo indica, falta substância na acusação. O advogado de defesa, Miguel Vidigal, foi categórico ao afirmar que o relatório da Polícia Federal (PF) não apresenta “qualquer prova” que vincule o sacerdote à elaboração de um suposto plano de golpe de Estado. “Não consta no relatório qualquer prova de que o sacerdote tenha se mobilizado para assessorar qualquer documento que visasse quebrar a ordem constitucional estabelecida em nosso país”, declarou Vidigal em nota enviada à ACI Digital nesta segunda-feira (27).
O caso veio à tona após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirar o sigilo do inquérito sobre a tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. De acordo com o relatório da PF, José Eduardo teria atuado na elaboração de uma minuta junto a Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro, e ao advogado Amauri Feres Saad, para fundamentar o suposto golpe.
No entanto, Vidigal rebateu: “Há conjecturas, ilações e interpretações que não são corroboradas nem pelas provas, quanto mais pela realidade dos fatos.” Ele ainda frisou que o padre não tem conhecimento técnico para elaborar documentos jurídicos e que sua ida a Brasília foi em cumprimento de sua missão sacerdotal e em defesa da vida, uma luta que ele trava desde 2013.
ROMPIMENTO DO SIGILO SACERDOTAL
O advogado também criticou duramente o rompimento do sigilo sacerdotal por parte da investigação. Ele classificou a ação como uma “fishing expedition”, ou seja, uma investigação especulativa condenada pelo ordenamento jurídico brasileiro. “No afã de querer provar o impossível, o relatório demonstra que o sigilo sacerdotal do religioso e de fiéis foi rompido”, afirmou Vidigal, destacando a gravidade desse tipo de prática.
A RESPOSTA DA FÉ
Apesar da tempestade, padre José Eduardo se mantém sereno. “Ele continua cumprindo com suas obrigações para com seus fiéis e com os pobres a quem dedica a vida”, garantiu o advogado. Em suas redes sociais, o sacerdote foi sucinto: “Apenas continuem rezando por mim!”
A onda de apoio ao padre não para de crescer. Fiéis, bispos e até membros de outras religiões têm se manifestado em solidariedade, enviando mensagens de carinho e força, tanto do Brasil quanto do exterior.
Com informações de ACI Digital.
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